terça-feira, 22 de maio de 2012

QUEM SERÁ ?

       Essa eu não posso divulgar o nome por comprometer um relacionamento familiar. Mas não posso deixar de divulgar.
      Como posso descrever o meu amigo? Já sei, ele é preto.
      Sempre gostou de tirar onda de garanhão e ator pornô, dizia que mulher com ele desmaiava de prazer, mas ........ não foi isso que aconteceu dias atrás.
      Segundo relatos, saiu com uma novinha falando que iria detonar, levou pro motel e a menina toda animada começou as preliminares.
      Depois de 40 minutos e a menina com uma Maria-mole na mão falou:
- É, acho melhor a gente desistir.
      O negão desabou a chorar falando que está sobre forte pressão, que está numa escala apertada, que foi transferido e blá blá blá. Deitou no colo da novinha e ficou ali a noite toda chorando e ela alisando a cabeça dele consolando-o.
      É, não foi dessa vez. Pelo menos na terra distante você não tira onda, a verdade vem a tona.

BRAGUINHA "O CAVALO"

       Tenho um amigo chamado Braga (fictício), conhecido como Braguinha 75 mil.

       Sempre notei que esse menino era estressado, pra se ter uma ideia toda ocorrência ele atira em alguém seja no acusado, na vítima ou no solicitante. É um cavalinho com as quatro ferraduras de inox.

       Francisco meu cartunista tem um irmão que é dono de uma lanchonete, onde o lanche é muito bom e saudável feito com carinho. Certo dia, Chico  no meio da conversa que estávamos tendo num grupo de colegas, quis ser camarada indicando a lanchonete que está dentro do setor de patrulhamento de Braga:


- Olha, a hora que você quiser, tem uma lanchonete que dá um lanche maneiro pros policiais de plantão .... (dizia Francisco até ser atropelado pelos comentários de Braguinha)


- Tá doido ? o lanche é uma merda, gorduroso, e quando eu como sempre passo mal e o dono de lá é uma íngua (disse o cavalo)


- Mas é do meu irmão. (disse  Chico atordoado)


- Não. Esse que tô falando fica na outra esquina, o do seu irmão realmente é muito bom (Disse  todo sem graça e tentando se retratar)





Mas aí já é tarde seu jumento, a notícia chegou na terra distante.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

PAPITO

Dentre várias histórias dele esta, acho, foi a mais incrível. Meu amigão Fabrício (fictício) também conhecido como papito foi transferido de batalhão. Poupando-o dos comentários de seu desespero, vou contar algo que parece lenda mas não é.
Como já sabemos a pessoa que é transferida passa por um período de transito e depois deve se apresentar no batalhão para o qual foi deslocado, pois bem, esse meu amigo levou a expressão “se apresentar” ao pé da letra. Cortou o cabelo, pôs a melhor roupa, pediu a sua vovozinha pra fazer um bolo bem gostoso, comprou refrigerante.
Abasteceu o carro e lá foi ele com sua mãe e sua avó para conhecer seu novo batalhão. Chegando lá foi direto a sala do coronel com bolo refrigerante e sua família.
O coronel tomou um susto e perguntou o que estava acontecendo, e ele respondeu: “calma cmt, eu vim me apresentar e apresentar minha família, está é minha mãe e esta é minha vovozinha.” A sua avó já foi logo dizendo: “Olha moço, meu netinho é um menino muito bom e não faz nada de errado, vê se trata bem dele, hein?”. O coronel sem entender nada e com medo tratou logo de dispensa-lo do gabinete.
Papito todo feliz achando que causou uma boa impressão saiu do batalhão e aproveitou para fazer compras no pólo de roupas íntimas, no qual a cidade é conhecida. Fez a festa, comprou várias cirolas pra sua avó e pra sua mãe e comprou a sensação que o vendedor lhe disse, cuecas fio-dental que dá maior conforto, foi o que disse.
Essa não podia sair da terra distante.

terça-feira, 1 de maio de 2012

IRIA ENTRAR NA HISTÓRIA

    Recruta faz cada coisa que impressiona, mas essa iria ganhar nota 10. Eu e meu amigo Russão (fictício) fomos deslocados pra outro batalhão para reforçar o policiamento, por ser verão e ser um período festivo bem intenso.
    Pois bem, no mês em que fomos já estava acontecendo o reforço desde o mês anterior e todos já estavam acostumados e já sabiam o que fazer menos nós. Foram distribuídos os materiais de serviço inclusive rádios transmissores. Até aí tudo bem, fomos separados em duplas e distribuídos na imensa orla da badalada praia, mas não houve instrução por ser um serviço bem simples. Descemos do ônibus tranquilos e ficamos na calçada parados e atentos até alguém anunciar no rádio “TORRE 2, TORRE 3 CHAMANDO”, um olhou pro outro e falamos juntos “TORRE? QUE TORRE? NINGUÉM FALOU NADA SOBRE TORRE” ....“E SE A GENTE FOR UMA TORRE , QUE TORRE NÓS SOMOS ?” Neste momento já acabou a calmaria, olhamos para um lado e pro outro e a única torre era uma antena de celular, mas isso não tinha cabimento, será?
    Deixamos os outros se comunicando com o rádio e pensamos “a hora que alguém ficar chamando e ninguém responder, vamos saber q somos nós”, mas a torre de celular sempre chamava a atenção e passamos a estudar a hipótese de ser ela. Pra que iriam colocar os policiais lá se é tão alto, de lá não iríamos inibir e nem enxergar os delitos, e se for realmente lá como iríamos subir? Neste momento veio à supervisão e disse que era pra gente subir na torre e informou que éramos a torre 5, mas pra não sairmos como policiais do interior eu disse que iríamos subir na torre.
    Uma hora depois o supervisor retornou e indagou porque não estávamos na torre. Eu perguntei qual seria a torre e coincidentemente ele apontou pra torre de celular, mas na verdade era uma torre feita de andaimes que estava antes. Ele foi embora e nós dissemos “É NÃO TEM JEITO VAMOS TER QUE SUBIR”.  Quando chegamos ao pé da torre, por sorte nossa a escada começava da metade pra cima, porque se começasse do chão seríamos dois tontos pendurados e balançando cada um de um lado daquela lâmpada vermelha no alto da torre.
    O supervisor retornou e eu disse que não havia como subir sem escada, e ele disse que era pra subir pelos canos do andaime. Foi então que descobrimos de que torre ele estava falando.
    Ficaríamos famosos, você não acha?