segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

AMENDOIM

Meu amigo Amendoim (fictício), teve uma experiência muito ruim. Como a maioria das histórias aqui contadas, a bebida é sempre o estopim.
Um belo final de semana, na praia de Grussaí, meu amigo estava em um quiosque bebendo. Já se aquecendo para curtir atrás do trio, quando já estava animadinho viu um rapaz, daqueles que tem muita vontade de ser menina, e resolveu fazer críticas e piadinhas.
Como ele não viu os outros, continuou os insultos. Cara, depois disso ele não viu mais nada e acordou no hospital. Conhecidos dele, que estavam no local, contaram que enquanto ele se divertia em sacanear o rapaz, veio um grupo de mais dez desses rapazes alegres e o primeiro já chegou nocauteando e antes de cair outro já lhe deu uma rasteira. Resumindo amendoim mais parecia um boneco de Judas na roda do grupo. Quando chegou ao serviço com o olho roxo e cheio de hematomas, perguntamos o que houve e o cara de pau disse que foi jogando bola.








Felizmente nada escapa as lentes da TERRA DISTANTE.





           

INCRÍVEL HULK PRETO - MONTAGEM

MONTAGEM   (MAGNO NAREBA)

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

MISTÉRIOS DE POCOTÓ

Existem muitos mistérios na vida de Pocotó(fictício). Vou contar um deles.
Descobri o motivo pelo qual ele perdeu a licença de instrutor de auto-escola. Foi assim, uma bela segunda-feira ele chegou ferradíssimo e  foi dar aula, só que por estar empolgado e querendo se amostrar para as alunas, pegou o carro acelerou até o fim, arrancou, puxou o freio de mão e quando pensou que iria dar um cavalo-de-pau e entrar na baliza, deu tudo errado. Capotou 5 vezes dando perda total, além de bater em mais 10 carros.
Agora te pergunto, como conseguiu a licença de volta?
A dona da auto-escola, uma senhora de 65 anos e no perfil que ele tanto gosta, estilo botijão de gás, conseguiu a licença e ainda lhe deu uma vaga de instrutor. Por quê?
Ninguém sabia até hoje, essa senhora foi a que lhe tirou a virgindade e desde então ficou apaixonada. Um informante a presenciou saindo do carro dele em plena praça São Salvador à noite. Negócios?
Fomos atrás dela e a interrogamos, ela confessou ter esperado 20 anos para estar com ele novamente, pois desde a inicialização de Pocotó nunca mais teve prazer.
Ele nega, mas ela disse que cobra o favor com brincadeiras sexuais.
DANADINHO!
Realmente este conto está bem distante.

QUE AZAR

O CB Marcos(fictício), um 79 mil que veio recentemente do 29º, teve um dia de muito azar.
Essa não sei nem por onde começar, mas vou tentar.
Estava trabalhando no GAT  quando teve sua escala alterada, iria trabalhar em um DPO de praia. Quando soube ficou todo animado, todos imaginavam que fosse por causa das menininhas que rodeiam os policiais no verão.
Mas depois desse dia não sabemos mais o motivo. Foi trabalhar com sua farda mais apertada, daquelas que deixam o bumbum bem redondo e empinado. Embarcou na moto e foi tranqüilo, chegando ao descer da moto deu pra se ouvir um imenso barulho a ponto de quem estava dentro do delta vir pra fora ver o que houve. E pra surpresa de todos a calça rasgou o fundo e fez aparecer um fio-dental vermelho e ainda uma tatuagem de três estrelinhas próximas uma da outra em sua nádega. Como há uma campanha contra a homofobia, se notou um silêncio no qual dava pra ouvir os pensamentos um do outro. O fio-dental ele deu a desculpa de ter sido pelo fato de ter levantado muito a perna pra subir na moto. Mas e as três estrelas? O que significa?
O que isso significa numa terra distante?

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

ERA SÓ BRINCADEIRA

                Só quem leu a história do PARDAL MOLHADO vai entender este conto.
                Certo dia, pela manhã, estava eu pronto pra assumir o serviço, me deparei com uma cena inusitada. Sandro (fictício) saindo de serviço de carro, achei incrível ele ter ido trabalhar de carro, porque a estrada é esburacada e não há tapagem para carros e quem conhece sabe como ele é com esse carro.
                Pois bem, resolvi fazer uma brincadeira. Quando Sandro (fictício) veio em minha direção de carro e pediu pra tirar o cone que interdita a rua, eu coloquei outro na frente e comecei a chutar o pneu do seu carro. Pro meu azar, estava chegando um coronel e como a cena que ele viu foi: um policial fardado, totalmente descontrolado chutando o pneu do carro de um cidadão (Sandro estava à paisana), já veio gritando.
           ·         Ô policial! Você está maluco?
           ·         Mas, mas, mas...
           ·         Mas  nada. Você é algum moleque? Isso é jeito de abordar um cidadão?
           ·         Mas, eu só...
           ·         Só tava o quê? É cada coisa que me aparece. Volta pro seu alojamento pra pensar no que você fez.
           ·         Sim senhor! Snif....
               Sabe como é né? Mas também quem nunca tomou uma bronca de um coronel na vida, né?
               Mas isso só acontece numa terra distante.

PARDAL MOLHADO

Tenho um amigo chamado Sandro (fictício), que é muito ruim. Mas é muito ruim mesmo, na verdade vocês não têm noção de como ele é ruim. Acho até que ele poderia se candidatar a “pior do pior do mundo”. Pra se ter uma idéia, vou contar a história dele e do carro.
A algum tempo atrás ele comprou um golzinho bola, ficou tão feliz que se tornou super protetor. Evitava o máximo em tirar o carro da garagem, nem a mãe poderia chegar perto.
Pesquisava a previsão do tempo pra não sair e pegar chuva no caminho e quando chovia pegava sua toalha de banho e secava o carro, não importando a hora. Uma vez chegou de um passeio, coisa que é muito raro, por volta das 03:00 da manhã e você pensa que ele foi dormir? Que nada, como havia chovido ele lavou o carro com água mineral e secou com a toalha de banho.
Uma vez estava passando na BR-101 e não acreditei quando vi Sandro pedalando debaixo de um temporal. Sua camisa estava brilhando com a mistura de água, óleo (dos caminhões) e areia que estava no acostamento. Parei ao lado dele e perguntei  pelo carro, ele respondeu que não era doido de tirar da garagem com aquela chuva. Fiquei pasmado e deixei-o ir, ele desapareceu no meio de uma nuvem de lama deixada pelos pneus dos caminhões.
Nunca vi pessoa tão ruim assim, só deve existir numa terra distante.

LADRÃO DE FRUTAS

Meu amigo Vinícius (fictício), teve sua história revelada a pouco tempo. Sua adolescência foi conturbada e vou contar o porque.
Aos finais-de-semana havia uma rotina bem legal, Luau a beira-mar. Esse meu amigo fazia questão de marcar presença em todos os eventos, e os jovens da época o achavam bem empolgado por isso. Mas não sabiam o verdadeiro motivo. Como nesses eventos a bebida era liberada, no final da noite todos ficavam quase que desmaiados de tanto álcool na mente. Vinícius, por sua vez, não bebia e aguardava o último apagar e fazia a limpa na mesa de frutas, pegava tudo. Alguns achavam que era pra levar pra casa e matar a fome, e até deixavam com pena dele. Mas o real motivo é que ele tinha montado uma pequena quitanda e as frutas do luau eram vendidas durante a semana.
Quando foi indagado pela veracidade do fato, respondeu que não via problema algum na época, pois foi criado catando as sobras da xepa no mercado pra poder alimentar a família.
É uma história triste que acontece muito, mas podemos ver um exemplo de superação na vida desse rapaz.
Quero dar os parabéns a ele e dizer que fico feliz com pessoas como ele.
Mais uma história de uma terra muito distante.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

VINÍCIUS - O HERÓI

Todos achavam Vinícius (fictício) um herói por conseguir trabalhar 24hs com Pocotó. O cara é mesmo incrível, não reclamava um só instante.
Num belo dia a dupla foi desfeita em caráter de urgência, fora da virada da escala, e o que mais intrigava a todos é o fato de um sargento ser escalado pra trabalhar com pocotó. Pois bem, descobri o motivo. É que em uma ocorrência, bem turbulenta, envolvendo um rapaz drogado e bem forte que não queria entrar na vtr. Quando Vinícius foi imobilizar o rapaz para algemá-lo, foi surpreendido e foi obrigado a entrar em luta corporal com o indivíduo.
Pocotó colou as placas e não ajudava o parceiro e nem pedia apoio, enquanto isso Vinícius era massacrado. Depois de muito tempo pocotó, como num estalo resolveu usar a pistola taser, mas não avisou seu colega pra se afastar e, não deu outra. Vinícius, por ser muito fraquinho, foi eletrocutado e ficou desmaiado, o rapaz ficou com mais raiva e partiu atrás de pocotó. Foram pelo menos 40 minutos correndo em volta da vtr fugindo do drogado, até que chegou um apoio,para salvação dele porque já não aguentava mais correr, solicitado pelos transeuntes que assistiam a cena parecida com filmes de “Loucademia de Polícia”. Ao saber do fato, o coronel mandou separá-los de imediato.
Mais uma história de uma terra bem distante.

O SACI


Tenho um amigo chamado Cocão (fictício) que já teve muitas desilusões amorosas. Um rapaz ingênuo que já foi muito explorado por mercenárias, mas hoje graças a Deus ele está muito bem casado e se não fosse a intervenção divina ele ainda estaria sendo sugado.
Uma dessas mercenárias morava no Açu, que antes da chegada do porto foi um lugarejo praiano bem rústico. Não sei como se conheceram, mas na frente dele se mostrava uma menina de “família” bem certinha e que só foi dar-lhe um beijo no 15º. Encontro. Se encontravam só nos fins de semana.

 Um dia quando estava de folga resolveu fazer uma surpresa aparecendo no meio da semana e foi surpreendido por uma cena bem estranha. No portão ele a chamou e quando adentrou viu um rapaz pelado, parecendo ter três pernas, pulando pela janela e correndo para um matagal nos fundos da casa, então ele sacou a arma e correu atrás, mas não conseguiu alcançá-lo. Foi então que apareceu a menina nervosa toda ofegante, ele demonstrando preocupação perguntou:


·      Você está bem meu amor? Esse rapaz te machucou?

·      Não. Graças a você esse SACI foi embora. (respondeu ela)

·      SACI? Mas saci só tem uma perna. (INDAGOU ELE)

·      É. Aqui no Açu tem muito saci de três pernas, é um tipo muito raro, só tem aqui.

Ele ficou intrigado, mas resolveu acreditar. Além disso, resolveu contar a história aos amigos para alertá-los sobre a descoberta surpreendente, que existe saci sim e que alguns têm três pernas.




Isso só acontece numa TERRA DISTANTE.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

POCOTÓ NA VIRADA

              Quando se pensa que não haverá mais nada entre os dois, eles resolvem nos surpreender. Novamente pocotó, ainda no clima de festividades de despedida do ano, resolveu, de novo, reatar a antiga amizade com Cléber, amizade que foi destruída por motivos particulares.(mulher) ops!!! Eu não ia falar.
              O corajoso e destemido Pocotó se vestiu todo de branco, colocou uma faixa na cabeça escrito PAZ e saiu com uma só determinação, abraçar Cléber. Descobriu unde seu ex amigo estaria na virada e partiu.
              'As 23:50 invadiu a festa com uma garrafa de champagne na mão e 2 taças na outra, cantando novamente "amigos para sempre". No momento que avistou Cléber, saiu correndo   chorando e por isso encheu os olhos d'agua e não viu a pedra que o derrubou como uma jaca madura. Na confusão o ex amigo aproveitou para sair escondido pra não passar por mais uma vergonha. Infelizmente não foi desta vez, o gordinho passou a virada no chão todo sujo e chorando.
             Será que Cléber não está sensibilizado? Acho que vou começar uma campanha para uni-los. Como irá chamar? 

POCOTÓ NO NATAL

Incrível como o clima natalino consegue trazer um clima de arrependimento, perdão e até de reconciliação.  Meu amigão Pocotó, não tem jeito, na véspera de natal descobriu que seu ex amigo Cléber estava em um churrasco na casa de um colega. O cara-de-pau, de cara cheia tomou coragem junto com uma garrafinha de ICE, arrumou um violão emprestado e foi até lá.
Chegando, começou a gritar pra chamar atenção dizendo:
·                    Meu amigo me perdoe, eu não sabia que iria te magoar tanto. Sinto muito a sua falta e não agüento mais viver sem você.
E começou a tocar o violão e a cantar chorando   “AMIGOS PARA SEMPRE”.
Cléber, por sua vez, estava tão irritado por estar passando vergonha na frente de várias mulheres ( não tão bonitas, porque sabemos o gosto destes dois, né?), que pediu pro dono da festa se livrar do doido antes que ele cometesse uma loucura.
Foi difícil colocar o chorão no carro e despachá-lo pra bem longe.
História real no mundo distante com personagens fictícios.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

O INCRÍVEL HULK AFRO-DESCENDENTE

              Tenho um amigo chamado Joderlan(fictício), um rapaz bem forte como o incrível hulk, só que é afro-descendente. Sua fisionomia é bem agressiva, impõe medo só de olhar. Certo dia, vários colegas foram escalados para fazer um curso com a pistola taser( armamento não-letal que libera descargas elétricas ao ser acionada), e depois de algumas horas de instrução teórica, foram para parte prática. Quem já viu a pistola em ação sabe que o alvo perde totalmente a coordenação motora e cai imobilizado por alguns minutos. Bem, com os outros alunos não foi diferente, todos caíram desorientados. Quando chegou a vez do hulk todos pararam para ver como reagiria, teve até apostas, porque alguns achavam que ele iria suportar.








             Ele se apresentou, tirou a camisa, se alongou, ficou na posição e mandou disparar. O instrutor vendo a disposição dele, regulou a carga no máximo e disparou.

            O negão gritou como uma menininha de 4 anos e caiu, ficou apagado durante uns 10 minutos e quando acordou deu um berro assim:



                              SOCORRO   MAMÃE !!!!!
            

                        Concluímos então que as aparências enganam.


segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

MEU AMIGO M. GOMES(FICTÍCIO)

         Num belo dia liguei pro meu amigo M. Gomes(fictício) (pra quem não conhece é um 80 mil que mora em travessão, tem uma buchecha enorme e um nariz que parece uma espingarda calibre 12 de cano duplo), querendo lhe desejar boas festas, pois estava no final do ano.

       Estava na dúvida se o número permanecia o mesmo, já que fazia muito tempo que não nos falava-mos. Durante várias vezes tentei em vão, estava achando estranho, pelas minhas contas ele estava saindo do plantão nesse dia, quando por volta das 16 hs resolvi tentar pela última vez. Pra minha surpresa uma senhora atendeu o celular e perguntei:
  • Boa tarde, esse telefone é de M. Gomes? 
  • Não sei dizer. Estava passando na rua e ouvi o telefone tocar ao lado de um moço caído aqui na calçada. (respondeu ela).







       Pedi pra ela me descrever o rapaz e realmente era ele. Fiz um outro pedido.



  • Senhora, por favor, ligue pro 190 e os policiais irão levá-lo pra casa.


        Fiquei impressionado e muito triste com a situação, fiquei pensando, o verão só está começando e esse garoto já assim. Imaginem como estará até o carnaval.


Lembrem-se que essa história não é real, pode até ser uma mera coincidência com o que acontece numa TERRA DISTANTE.