quarta-feira, 16 de julho de 2014

ÔNIBUS EXPRESSO



O meu grande amigo Geórgio87 (fictício), também teve seu dia de glória.

Motorista experiente, acostumado ter uma vida de caminhoneiro, viajar Brasil a fora em caminhões, depois de formado achou que os veículos da polícia Mexicana eram normais.

Num belo dia, de serviço no 12°, surgiu um imprevisto e precisavam de um condutor para levar um ônibus até o 8°. Ele se voluntariou e tomou a oportunidade como a chance de sua vida.

Correu, pegou as chaves da mão do sgt, entrou no ônibus, ligou e saiu em disparada sem nem saber o restante da missão.

Passou pela saída do batalhão e muito mal deu tempo do sentinela erguer a cancela. No caminho todos olhavam pra ele e acenavam. Estava se sentindo um herói de guerra.

Logo depois começou a chegar várias viaturas com a sirene ligada, pensou em se tratar de uma homenagem. Na estrada, quando uma viatura tentava ultrapassá-lo, ele acelerava mais para ser o primeiro a chegar.

Quando já estava chegando à localidade de Serrinha, próximo ao seu objetivo, se deparou com uma barreira da PRF onde teve que parar, pois não havia por onde passar.

Desceu do ônibus e foi verificar com o pessoal da barreira o que estava acontecendo. O PRF só pediu que ele olhasse para trás.

O portão do batalhão estava agarrado ao para-choque e veio sendo arrastado destruindo asfalto, causando pânico e tudo mais. Foi onde ele começou a entender as pessoas acenando e as viaturas com as sirenes ligadas tentando ultrapassá-lo.







Ainda bem que na TERRA DISTANTE não há portões. Para que qualquer um possa entrar.


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