quinta-feira, 10 de maio de 2012

PAPITO

Dentre várias histórias dele esta, acho, foi a mais incrível. Meu amigão Fabrício (fictício) também conhecido como papito foi transferido de batalhão. Poupando-o dos comentários de seu desespero, vou contar algo que parece lenda mas não é.
Como já sabemos a pessoa que é transferida passa por um período de transito e depois deve se apresentar no batalhão para o qual foi deslocado, pois bem, esse meu amigo levou a expressão “se apresentar” ao pé da letra. Cortou o cabelo, pôs a melhor roupa, pediu a sua vovozinha pra fazer um bolo bem gostoso, comprou refrigerante.
Abasteceu o carro e lá foi ele com sua mãe e sua avó para conhecer seu novo batalhão. Chegando lá foi direto a sala do coronel com bolo refrigerante e sua família.
O coronel tomou um susto e perguntou o que estava acontecendo, e ele respondeu: “calma cmt, eu vim me apresentar e apresentar minha família, está é minha mãe e esta é minha vovozinha.” A sua avó já foi logo dizendo: “Olha moço, meu netinho é um menino muito bom e não faz nada de errado, vê se trata bem dele, hein?”. O coronel sem entender nada e com medo tratou logo de dispensa-lo do gabinete.
Papito todo feliz achando que causou uma boa impressão saiu do batalhão e aproveitou para fazer compras no pólo de roupas íntimas, no qual a cidade é conhecida. Fez a festa, comprou várias cirolas pra sua avó e pra sua mãe e comprou a sensação que o vendedor lhe disse, cuecas fio-dental que dá maior conforto, foi o que disse.
Essa não podia sair da terra distante.

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