É, não tem jeito mesmo. Encontrei o meu ilustre amigo Pocotó (fictício) mais uma vez todo cabisbaixo, todo choroso e nervoso.
Perdi um tempo tentando consolá-lo até que ele resolveu se abrir e contar seus problemas pra se sentir mais aliviado. O primeiro caso é de sua ex que o está ameaçando, ou paga mais uma de tantas pensões alimentícia, do filho ou ela ira acioná-lo na justiça. Neste caso será preso e irá perder o emprego, pois não tem dinheiro pra comer.
O segundo problema é com a coroa da autoescola (só pra lembrar, é aquela que lhe banca financeiramente pagando as pensões anteriores, as 300 prestações de seu carro alienado e a conta do bar. A mesma que por alguns favores sexuais vai lhe presentear com uma autoescola), ela descobriu que ele em mais uma de suas trapalhadas e bebedeiras arrumou uma novinha de 45 anos. (O que? Tá achando 45 velha? É porque você não viu a coroa de 70).
A senhora não quis nem muito papo, já foi perguntando:
- Quer voltar pra sarjeta e acompanhar a novinha, ou vai largá-la logo?
O coitado sem alternativa respondeu chorando:
- Me perdoa, eu não sei onde estava com a cabeça. Deve ter sido a bebida. Eu te amo!
Essa história foi passada por Luizinho (fictício), o qual teve um grande papel de psicólogo escutando todo o planto do amigo. O bar se transformou num consultório e o medicamento foi, no caso, a cerveja doada pelo médico, pois o paciente não tem dinheiro pra nada.
Um dia Pocotó será o prefeito da terra distante.
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