O meu grande amigo Geórgio87 (fictício), também teve seu dia
de glória.
Motorista experiente, acostumado ter uma vida de
caminhoneiro, viajar Brasil a fora em caminhões, depois de formado achou que os
veículos da polícia Mexicana eram normais.
Num belo dia, de serviço no 12°, surgiu um imprevisto e
precisavam de um condutor para levar um ônibus até o 8°. Ele se voluntariou e
tomou a oportunidade como a chance de sua vida.
Correu, pegou as chaves da mão do sgt, entrou no ônibus,
ligou e saiu em disparada sem nem saber o restante da missão.
Passou pela saída do batalhão e muito mal deu tempo do
sentinela erguer a cancela. No caminho todos olhavam pra ele e acenavam. Estava
se sentindo um herói de guerra.
Logo depois começou a chegar várias viaturas com a sirene
ligada, pensou em se tratar de uma homenagem. Na estrada, quando uma viatura
tentava ultrapassá-lo, ele acelerava mais para ser o primeiro a chegar.
Quando já estava chegando à localidade de Serrinha, próximo
ao seu objetivo, se deparou com uma barreira da PRF onde teve que parar, pois
não havia por onde passar.
Desceu do ônibus e foi verificar com o pessoal da barreira o
que estava acontecendo. O PRF só pediu que ele olhasse para trás.
O portão do batalhão estava agarrado ao para-choque e veio
sendo arrastado destruindo asfalto, causando pânico e tudo mais. Foi onde ele
começou a entender as pessoas acenando e as viaturas com as sirenes ligadas
tentando ultrapassá-lo.
Ainda bem que na TERRA DISTANTE não há portões. Para que
qualquer um possa entrar.
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