Vou explicar a relação que meu amigo Francisco 67(fictício)
tem com seu carro para que vocês tenham ideia de como será a história.
Com muito sacrifício e empréstimos ele conseguiu comprar seu
primeiro carro, um mamão, digo, Pólo preto básico. Tinha um convívio de
praticamente um casamento, até mesmo sua esposa tinha ciúmes do carro.
Ao ir às festas, preferia ir de ônibus ao deixar seu veículo
na rua ou estacionamento. Ao acordar e ao dormir sempre passava uma flanelinha,
com muito carinho na lataria.
O único lugar que sentia seguro deixar seu estimado brinquedo
era o pátio da unidade. Certo dia adentrou um terrorista de nome Asp Márcio
(fictício) com um colete de explosivos, com várias granadas na mão e gritando: “
CHOOOOOOOQUE”.
Começou a lançar as bombas pra todo lado e uma delas foi parar
debaixo do estimado carro de Chico.
Foi possível ver a explosão de fora da cidade. Os aparelhos
marcaram 8.6 na escala Richter, foi uma correria só.
No pátio, ferros retorcidos, muito fogo e todos querendo
saber o que tinha acontecido. Chico ao retornar a unidade viu muita correria,
fumaça e bombeiros. Ficou um pouco assustado e curioso porque viu um farol
parecido com o do seu carro a dois quarteirões dali, jogado na rua.
Ao adentrar a unidade teve um princípio de desmaio ao ver os
destroços da sua razão de viver.
Passou dois dias velando os destroços, e convida a todos para
o enterro numa data ainda a ser marcada, no cemitério da TERRA DISTANTE.
estava de serviço na Codin junto com Francisco, de lá conseguimos visualizar e ouvir a explosão, parecia a bomba atômica de Hiroshima e Nagasaki.
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