Tenho um amigo chamado A. Cruz (fictício), que é muito gente
boa, tranquilo, com um corpo tipo Bob Esponja, uma loucura de dar inveja.
Certo dia foi convidado a passar um dia num luxuoso clube vip
de alto nível. Chegou bem cedo pra desfrutar o máximo, e só de sunga jogou
tênis, golfe, peteca, squash e todo tipo de esporte elitizado. Comeu frutos do
mar preparado pelo conhecido internacionalmente Edu Guedes, bebeu coquetéis
misturados pelos mais experientes Bart Enders, ou seja, um dia de milionário
merecedor de estar na revista “OS CARAS”.
Mas como a alegria de pobre dura muito pouco, começou a
desgraça do meu amigo. Foi ao banheiro, por não estar acostumado ao refinado
cardápio. Chegando lá, ficou espantado com tanto luxo, registros folhados a
ouro, ar comprimido para secar as mãos, portas com travas automáticas entre
outras modernidades.
Mas meu amigo é pobre e isso não sai da pessoa, forrou o
assento com papel higiênico e procedeu a atividade escretora. Ao terminar,
ainda sobre efeito dos coquetéis, ergueu sua sunga e saiu sem perceber que o
papel higiênico ficou grudado formando uma enorme cauda.
Desfilou por todo clube como uma noiva arrastando a cauda do
vestido. Todos acenavam tentando mostrar-lhe a garfe, mas ele estava tão
destinado a posar de rico que acenava de volta se achando popular.
Depois do episódio, o único clube que conseguiu entrar foi no
TERRA DISTANTE.
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